Ainda de acordo com a PF, está previsto o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, abrangendo além das prefeituras municipais, residências de investigados e empresas . Os investigados poderão responder por desvio de verbas públicas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, a execução das ordens judiciais envolve um efetivo de 85 policiais federais e 14 servidores da Controladoria Geral da União, além da participação de Promotores do Ministério Público Estadual.
A Operação Gárgula II é continuidade das operações Gárgula, deflagrada em dezembro de 2008, e Província, deflagrada em março de 2010. Essas investigações constataram o envolvimento de empresas e escritórios em esquemas de desvio de verbas públicas federais e estaduais repassadas a prefeituras do Ceará.
Operação Gárgula I
A primeira versão da Operação Gárgula (o nome significa desaguadouro ou escoamento de águas) cumpriu 15 mandados de prisões e 52 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. O esquema investigado pela PF teria como alvos funcionários ligados a administração das Prefeituras de Eusébio, Aquiraz, Guaramiranga e Pindoretama, envolvidos no suposto esquema montado para intermediar e desviar dinheiro de obras públicas para abastecer uma rede de corrupção.
Ainda, de acordo com a investigação, terceirizados a serviço da Caixa Econômica Federal no Estado estariam envolvidos no esquema aprovando obras públicas de forma ilegal.
Operação Província
Já a Operação Provícia desarticulou uma quadrilha responsável pelo desvio milionário de verbas públicas em mais de 50 municípios cearenses.
Durante as investigações, a Receita Federal identificou um grupo de mais de 30 empresas responsáveis pela sonegação de R$ 26 milhões, entre os anos de 2008 e 2009.
Imagem: Internet
Fonte: Redação O POVO Online
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