terça-feira, 20 de abril de 2010

Vítima baleada no Dragão do Mar é operada

Empresário recebeu um tiro na boca e a bala ficou alojada no pescoço. Ontem à tarde, ele passou por longa cirurgia

Zona de assaltos: estacionar o carro nas ruas em volta do Dragão do Mar representa um perigo iminente. Os bandidos armados saem de uma favela próxima e atacam os motoristas-ALEX COSTA

O empresário Roberto Cláudio de Paula Freire Júnior, 39, baleado durante uma tentativa de assalto na madrugada do último domingo, no entorno do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, foi submetido a uma delicada cirurgia, na tarde de ontem, em um hospital particular, e deverá passar por mais duas operações, posteriormente. Ele recebeu um tiro na boca, que destruiu completamente seu maxilar, e a bala está alojada no pescoço.

Conforme o Diário do Nordeste noticiou ontem, com exclusividade, três bandidos armados atacaram várias pessoas que saíam do Centro na madrugada de domingo. Chovia bastante quando os ladrões passaram a abordar as pessoas que haviam estacionado seus automóveis nas vias próximas ao Dragão. Na Rua Boris aconteceu um ´arrastão´, quando os criminosos passaram a assaltar.

Baleado

Em entrevista ao jornal na tarde de ontem, por telefone, o irmão da vítima, Daniel Freire, contou que Roberto Cláudio foi surpreendido quando entrava no carro. Um bandido se aproximou com uma arma em punho e exigiu que o empresário (os irmãos são sócios em uma imobiliária) entregasse carteira e celular. Roberto teria se abaixado para apanhar o telefone e ao virar-se em direção ao bandido foi atingido pelo tiro.

"Ele pensou que tivesse sido atingido por um soco, como se tivesse sido atingido por uma manopla (soco-inglês). Desmaiou, mas logo recobrou os sentidos e conseguiu dirigir até chegar em casa (no bairro Edson Queiroz). Pela manhã, foi levado pela mãe ao hospital e os médicos constataram a destruição completa do maxilar e detectaram a bala alojada no pescoço. "Ele ganhou uma mega-sena", disse Daniel se referindo à sorte que o irmão teve em não ter sido morto pelo assaltante. Mesmo assim, ele lamentou profundamente o fato, afirmando que o caso precisa ser denunciado diante da violência que impera em um dos cartões-postais da Capital cearense.

FERNANDO RIBEIROEDITOR

Fonte: DN

 

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