domingo, 31 de maio de 2009

PARALISAÇÃO DA SAÚDE - Hospitais vazios no sábado

Sabendo da greve dos servidores municipais da saúde, iniciada na quinta-feira, em muitos hospitais, a população nem chegou a procurar atendimento. O Frotinha de Messejana, por exemplo, estava vazio e somente os casos realmente graves foram atendidos. A representante dos servidores em saúde, diretora do Sindicato dos Enfermeiros, Fideralina Teixeira, explicou que a paralisação continua em 16 unidades de saúde da Capital até que as negociações com a Prefeitura avancem.

Os servidores da saúde querem o que as demais categorias reivindicam, incluindo o reajuste de 13% na data-base e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará, Márcio Batista, afirmou que, por enquanto, segundo Márcio Batista, os Gonzaguinhas ainda estão em processo de adesão à paralisação. Porém, como antecipou Batista, a intenção é paralisar toda a rede municipal.

A decisão de manter a paralisação foi tomada após a não realização do encontro com o ouvidor-geral do Município, Marcelo Fragoso, previsto para quinta-feira. A reunião, que aconteceria na Secretaria de Administração do Município (SAM), ficou para as 17 horas da próxima terça-feira, como antecipou o ouvidor geral.

Márcio Batista explicou que a Prefeitura se recusou a conversar com todos os representantes, em especial Nascélia Silva, que é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), e está na coordenação do movimento. O ouvidor geral da Prefeitura alega que está negociando com cada categoria separadamente.

Assim, a reunião era para acertar o PCCS somente com profissionais do ensino superior. “É um trabalho mais difícil e mais demorado, mas estamos tentando adequar as reivindicações à folha de pagamento”. Márcio antecipou que os servidores continuarão com o movimento até que sejam recebidos com “dignidade” pela Prefeitura Municipal. Ontem, um fórum com todos os servidores em greve foi realizado para decidir a programação de manifestações desta semana.

Federalina Teixeira garantiu que o movimento dos servidores em saúde continua sem data prevista para ser encerrado. “Hoje nós estamos somente decidindo o que vamos fazer durante a semana. Mas o dia de voltarmos ao trabalho depende da Prefeitura”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste **********************************************