.PNG)
O ranking das maiores universidades do Brasil foi divulgado ontem pelo Ministério da Educação, que apresentou os resultados deste ano do Censo da Educação Superior 2008 - Graduação Presencial. O Ceará foi destaque entre os estados nordestinos, sendo o único Estado a ter duas instituições na lista das "Top 30".
Para o Brasil de forma geral, o resultado do Censo não foi tão positivo. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (Inep), para cada cem vagas autorizadas no ensino superior, 49 não são ocupadas, isto ficam ociosas. Ao todo, 1.4 milhão das vagas que poderiam ser ocupadas em cursos presenciais de universidades, centros universitários e faculdades permaneceram vazias - elas representam 49,6% do total de vagas de ingresso.
Segundo a secretária de Educação Superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci, a ociosidade das vagas é reflexo também do aumento real do oferecimento de cadeiras nas universidades brasileiras.
Maria Paula destaca que o Brasil superou a meta de criação de vagas de graduação em universidades federais, proposta entre 2007 e 2008. O objetivo era chegar a 146 mil vagas ofertadas em 2008, mas o número ultrapassou a meta e chegou a 147.277, em comparação às 132.451 de 2007. Apesar de ter alcançado sua meta para o primeiro ano, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), não deve atingir suas metas até 2011.
Das 57 universidades federais existentes hoje, 53 integram o programa, criado em 2007. Cada uma delas elaborou um plano de metas, de acordo com suas necessidades específicas. O plano vai vigorar até o fim de 2012.
"A ampliação do acesso à educação superior é uma realidade, hoje", diz a secretária de educação superior. Para ela, o Reuni trouxe a possibilidade efetiva da entrada de mais jovens nas instituições federais.
Desde a implantação do programa, somada a primeira fase da expansão da educação superior, foram contratados 17 mil funcionários, por meio de concursos públicos, para atuar nas universidades. Deste, 9.489 são professores e 6.355, técnicos. "A transformação da universidade federal está nesses profissionais. Eles vão aprimorar a qualidade do ensino, cujos efeitos serão sentidos daqui a quatro ou cinco anos", destacou Maria Paula.
O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Reynaldo Fernandes, explicou que em relação ao número de instituições de ensino superior em funcionamento, houve uma redução de 29 no Brasil, comparativamente ao ano anterior, finalizando a tendência de crescimento verificada em anos anteriores.
Tal diminuição pode ser explicada pela integração de instituições, por fusão ou compra, observada nos últimos anos. "De fato, a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em muitos casos, se deu a partir da fusão de Centros Federais de Educação Tecnológica. Essa redução não se refletiu diretamente no ritmo de crescimento do número de vagas, inscritos, ingressos e matrículas", ressaltou.
Fontes: Quixamobim Agora ( Jornal Diário do Nordeste) ********************************************
*********************************************
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE ESSA MATÉRIA