Francisca Gomes da Silva, que mora na Rua Sebastião Mariano da Silva (Tiradentes), foi a responsável pela identificação e assumiu a tarefa de providenciar o velório e sepultamento. Ela disse ao delegado Marcos Antonio dos Santos que a conhecia do portão da Penitenciaria Industrial e Regional do Cariri (Pirc) com quem se encontrava nos dias de visitas aos detentos. Segundo acrescentou, Aparecida namorava com um presidiário que identificou apenas pelo nome de "Islânio".
Agora, cabe a polícia investigar as causas do homicídio praticado com golpes de alavanca e pedaços de pau em requintes de perversidade. O delegado adiantou que pretende conversar com o namorado da mesma na Penitenciária a fim tentar descobrir algo. É que a mulher parecer não ter parentes residindo em Juazeiro. O seu corpo foi encontrado por populares na manhã de ontem e o pescoço estava parcialmente degolado, além da mão direita.
O cadáver se encontrava dentro de um córrego nas imediações do CAIC e, após ser morta, a mulher teve o seu corpo arrastado por cerca de 100 metros. Dentro do matagal por onde isso ocorreu, ficaram marcas de sangue na vegetação. Segundo o Subtenente Francinaldo Guedes, do Ronda do Quarteirão, o pedaço de pau e a alavanca utilizados no crime estavam ao lado do corpo. Ele próprio definiu como cenas chocantes da violência urbana tão logo chegou ao local por volta das 8 horas quando os populares acionaram a polícia.
Por: Demontier Tenório
Fonte: Site Miséria - (04/11/2009)
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