A Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado trabalham nas investigações a fim de proteger o religioso
Bispo em celebração de missa (Foto: Site Crisanto.jor.br)
O bispo de Quixadá, dom Ângelo Pignoli, diz estar sofrendo ameças de morte frequentemente. Ele teria recebido quatro telefonemas com críticas e avisos de que sua morte estaria próxima. Uma carta anônima, também em tom de ameaça, foi enviada ao religioso no último dia 24. O bispo denunciou o caso ontem (2), em Fortaleza, segundo reportagem publicada na edição desta quinta-feira do Jornal O Povo.
O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), coronel Joel Brasil, e um membro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, Clarissa Rihl Jokowski, já foram informados e estão cientes do caso.
A carta com as ameaças foi apresentada à SSPDS e se remete ao bispo como “Dom Anginho” (sic). De acordo com informações do Jornal, a carta ainda diz que Dom Ângelo irá para o céu “nas asas de um urubu”.
“O texto de quatro frases, escrito com vários erros de ortografia, finaliza com o lembrete de que o assassino não tem nada a perder”, conta a reportagem.
Possíveis causas
O pedido de auditoria nas contas da Faculdade Católica Rainha do Sertão, feito por Dom Ângelo, teria sido o motivo para o bispo emérito Dom Adélio Tomasin sair da cidade e, por conta disso, foi montado um grupo de apoio à permanência de Dom Adélio e criado o movimento “Fora Dom Ângelo”. O padre Edilberto Reis, da diocese municipal, acredita que as ameaças tenham partido de alguém deste movimento.
Já um dos líderes da mobilizaçaõ de apoio a dom Adélio, Gilmar Barros, afirma que “o movimento é de solidariedade, que significa amor, caridade e esperança. Não tem qualquer relação com atos de violência”.
Dom Ângelo diz, conforme publicou o Jornal O Povo, se preocupar mais com a segurança dos amigos próximos do que com a sua.
A representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos fará relatório sobre as denúncias e, caso julgue necessário, poderá ser enviada uma comissão da Secretaria a Quixadá, como medida de proteção.
Fonte: Jangadeiro Online
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