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Máquinas foram apreendidas em uma casa no bairro da Varjota e encaminhadas para a Perícia (Foto: Naval Sarmento)
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A audácia dos donos de bingos clandestinos aumenta diariamente. Apesar das constantes ações da Polícia fechando vários pontos na Capital, eles insistem em reabrir as casas de jogatina, nos mesmos locais recentemente fechados. Na última semana, dois bingos que já haviam sido ‘estourados’ meses antes em operações policiais voltaram a funcionar nos mesmos endereços.
Na última terça-feira (2), policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) fecharam um bingo na Rua Dom Joaquim, na Praia de Iracema, que já havia sido alvo de uma operação daquela especializada no ano passado.
Na noite de sexta-feira, um caso semelhante. A residência, localizada na Rua Castro Monte, 981, na Varjota, onde funcionava um bingo ilegal foi fechada por policiais militares e 43 máquinas apreendidas. O local tinha sido lacrado no dia 3 de março deste ano.
Na operação policial comandada pelo major PM Ricardo Moura, duas pessoas foram presas. O gerente da casa de apostas, Augusto César Ferreira de Almeida e o segurança do local, identificado como Antônio Cezar Freire.
BalançoSomente este ano, a DDF já fechou sete casas de jogatina e apreendeu cerca de 200 máquinas tipo caça-níqueis e vídeopôquer. De acordo com o delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, após o fechamento das casas, inquéritos são instaurados e os proprietários identificados.
O problema, como ressalta Linhares, é que donos dos bingos utilizam ‘laranjas’ em todos os processos da operação do jogo. Na última operação da DDF, o delegado Jaime Linhares afirmou que a identificação dos proprietários tem acontecido regularmente, apesar das dificuldades enfrentadas.
Fonte: Diário do Nordeste
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