Foto: Miguel Portela
A segurança é feita na parte interna por dois agentes penitenciários e, do lado de fora e nas muralhas, por PMs.
Homicídios, assaltos, tráfico de drogas. Esses são alguns dos crimes cometidos por 18 presos que conseguiram fugir, no último fim de semana, das dependências do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira I (IPPOO I), no bairro Itaperi.
Os detentos, que cumpriam pena no regime semiaberto, fizeram um buraco de, aproximadamente, um metro de diâmetro na muralha e, após ultrapassar o muro, bem próximo de duas guaritas de vigilância, se embrenharam em um matagal existente nos fundos do presídio. Até a noite de ontem, ninguém havia sido recapturado pela Polícia.
Até ontem, a fuga não havia sido divulgada pela Secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), mas a informação foi confirmada à reportagem do Diário do Nordeste pela direção da unidade penitenciária.
Conforme a diretora do IPPOO, Sandra Helena Silva, o presídio estava desativado há alguns meses, mas, nos últimos dias, começou a receber presos que foram beneficiados com a progressão do regime e deveriam cumprir pena no regime semiaberto.
Trabalhar
Sandra explicou que, "os presos que chegaram estão aguardando a carta de emprego para trabalhar durante o dia e voltar a noite. Quem não consegue, passa o dia aqui".
De acordo com Sandra Helena, na última sexta-feira (27), 77 presos foram transferidos para o IPPOO I, 56 oriundos do Instituto Pena Paulo Sarasate (IPPS); 12 da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap); e oito da Casa de Privação Provisória da Liberdade (CPPL) de Caucaia. Antes de completar 24 horas no local, 18 resolveram fugir. Dois presos que cumprem pena pelo furto ao Banco Central não fugiram.
A diretora já instaurou sindicância para apurar as circunstâncias da fuga e comunicou o fato ao juiz da Vara das Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios, Luiz Bessa Neto. A diretora informou também que, outros presos devem chegar nos próximos dias, pois o local está funcionando como um anexo da Colônia Agropastoril do Amanari. O Diário tentou falar com o coordenador do Sistema Penal, Bento Laurindo, mas ele não atendeu as ligações.
EMERSON RODRIGUES REPÓRTER
Fonte: DN
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