Campos Sales-CE: Manifesto pelo retorno à cadeia da mulher que matou “Antonio Zuada”

    

A liberdade concedida à mulher que matou o cabeleireiro e árbitro de futebol, Antonio Adriano Ferreira, o Antonio Zoada, que tinha 44 anos, gerou revolta no município de Campos Sales. O crime ocorreu no dia 5 de junho deste ano quando o homem foi lesionado com um golpe de faca pela sua amante, Antonia Divaldo Paulino, de 31 anos. Ela foi presa em flagrante e estava recolhida cadeia daquela cidade, mas ganhou liberdade no dia 30 de agosto por uma decisão da justiça.

    Agora, populares vão promover um manifesto na tarde desta quarta-feira num apelo para que a acusada retorne à prisão. Na verdade, existem outros motivos para revolta. Segundo Joelma Luana Ferreira Alves, parente da vítima, a mulher seria ouvida no último dia 30 de setembro, mas a audiência foi remarcada para o longínquo dia 13 de janeiro. Ela acrescenta que o Ministério Público já pediu a prisão preventiva de Antonia, porém ainda não foi decretada pela justiça.

    Por conta da situação, parentes e amigos decidiram fazer manifestações que começaram na última sexta-feira com uma sessão na Câmara Municipal quando o tema foi discutido pelos vereadores. Além disso, um abaixo-assinado está sendo feito dirigindo apelo ao poder judiciário em nome da prisão da acusada e celeridade na tramitação do processo. Para as 6 horas desta quarta-feira (07) está prevista a celebração de uma Missa na Igreja Matriz em sufrágio da alma de "Antonio Zuada" pelos quatro meses da sua morte.

    Do templo, os participantes da liturgia sairão em caminhada na direção do fórum após percorrerem diversas ruas do centro de Campos Sales. Parentes de outras vítimas de homicídio naquela cidade também se juntarão ao movimento num clamor por paz e justiça. Antonio foi morto com um profundo golpe de faca no peito após o casal passar a tarde bebendo. O homicídio ocorreu na Rua do Rio, 26 (Bairro Aparecida) e repercutiu na cidade aonde a vítima era tida como uma das figuras folclóricas do município.

Fonte: Site Miséria

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