sexta-feira, 24 de julho de 2009

Asfalto cede e caminhão cai em buraco

Um caminhão que trafegava pela rua José Leon, no bairro Cidades dos Funcionários, caiu em uma cratera depois que o asfalto da pista cedeu.

Já virou rotina. Os buracos surgem, são tapados, logo em seguida aparecem outros e o problema nunca acaba. Esse é o relato dos moradores da rua José Leon, no bairro Cidades dos Funcionários, que presenciaram ontem à tarde mais um acidente causado pela falta de estrutura na via, que fica sob uma galeria pluvial. Por volta das 15 horas, o asfalto cedeu, quando um caminhão com caçamba tentava acesso à rua José Leon pela rua Coronel Honório Vieira, no mesmo trecho onde existem pelo menos outros quatro reparos de buracos abertos nos últimos meses.

"Quando vi já estava caindo no buraco e cheguei a machucar o braço, pois passei de um lado para outro da cabine. Fiquei desesperado, mas nada de grave aconteceu", relembra o motorista do veículo, Valtemir Nogueira, que fazia o transporte de uma carga pesada de areia vermelha.

Porteiro há sete anos de um condomínio que fica a poucos metros do acidente, Stellio Ronald diz que já perdeu as contas de quantas vezes presenciou casos como o de ontem na rua José Leon. “O problema da via é estrutural. Como pode uma rua dessas, que fica sob uma galeria, suportar carros pesados nos dois sentidos? Daqui da guarita eu sinto o chão tremer”, detalha.

Francisco do Nascimento, que trabalha em uma escola situada em frente onde o caminhão caiu, reclama da demora com que os buracos são tapados e diz que uma providência eficaz só será tomada “quando uma tragédia acontecer”. “Aqui tá muito perigoso e algo precisa ser feito com urgência”, exige. Motorista que trafega diariamente pelo trecho danificado, José Hugo Batista, não tem boas recordações da situação das ruas do bairro. “Outro dia eu tive até que socorrer uma mulher que caiu num buraco. É uma vergonha”, reclama.

O secretário da Infraestrutura da Regional VI, Danilo Arruda, que esteve no local do acidente, garantiu que ontem uma construtora foi contatada para fazer um reparo imediato na área.

Ele reconhece que o problema é grave, mas alega falta de dinheiro para fazer uma reforma completa na região. “Esperamos conseguir dinheiro até o fim do ano, pois nós chegamos à conclusão de que a única saída para resolver de vez esses problemas é só fazendo a demolição dessa galeria”, pontua.

Fonte: O Povo

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