domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nova Igreja Matriz de Alcântaras começa a ganhar forma

Nova matriz da cidade de Alcântaras começa a tomar suas novas formas com a segunda fase da recostrução. O prazo para conclusão da obra são de dois anos, e no final de 2011 deverá ser concluída.

Com o projeto inicial orçado em cerca de R$ 530.000 mil, a obra poderá custar muito mais se considerar o andamento das doações; em uma só delas R$ 100.000 mil reais teria sido do bingo de um carro organizado e realizado por empresários em Fortaleza. Segundo informações, o valor já teria sido repassado para a comissão que cuida da construção da nova matriz. Doações de materiais de construção e em dinheiro estão sendo arrecadados pela comissão, e alguns fiéis adotaram um carnê para contribuir com um pouco mensalmente.

Terminado a primeira fase da construção que era a fundação, nessa segunda parte as paredes no novo templo começaram a serem erguidas e aos poucos vai aparecendo suas formas. Em Outubro próximo a igreja deve estar totalmente levantada e já poderá receber os fiéis e visitantes para a festa da padroeira. A partir de então a obra entrará na terceira fase que são os acabamentos e revestimentos interno, além de outros detalhes. A praça João Capistrano também será reconstruída.

Polêmica Para a efetivação desse projeto, a caso gerou uma grande polêmica, a igreja primitiva tinha sido construída no final do século passado pelo portugûes João Capistrano de Alcântara e toda a formação e surgimento da cidade teria gerado em torno da antiga capela.

De um lado pessoas que queria preservar o que consideravam ser um patrimônio histórico e cultural do lugar, e do outro com a justificativa de que uma nova matriz não poderia ser construída em outro local e que as supostas rachaduras no antigo templo causada por tremores de terra ocorridos na região, poderia por em risco a vida dos fiéis, e assim defendiam a demolição e construção de uma nova igreja no mesmo local.

Nessa polêmica o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( IPHAN)   se posicionou contrário a demolição, sendo inclusive contrário as justificativas apresentadas, na ocasião o superintendente da instituição no Ceará, Clodoveu Arruda, desmentiu a versão da administração da paróquia de que o IPHAN teria sido consultado sobre a demolição. O caso também chegou a Secretaria de Cultura do estado do Ceará ( SECULT), mas ao reagir ao fato, a igreja já estava praticamente demolida e mais nada se pôde fazer.

No final prevaleceu a demolição.

Fonte: Grande Sobral

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