terça-feira, 25 de maio de 2010

Diretor da Cadeia Pública de Canindé cai em armadilha e é assassinado

Os detentos e traficantes tinham interesse na morte do diretor da Cadeia porque ele era considerado uma pessoa rígida

O agente penitenciário e diretor da Cadeia Pública de Canindé, Francisco José Barreto e Silva, 31, mais conhecido como “Neto”, foi morto com quatro tiros no Centro do município, durante a noite de ontem (segunda-feira 24/05).

O irmão da vítima, que é policial militar, informou que Neto tinha saído do trabalho quando recebeu uma ligação da cadeia na qual uma pessoa dizia que um preso estava passando mal. Ele voltou para a unidade, mas não levou o colete a prova de balas. Quando saiu em sua moto, foi seguido por dois homens que também seguiam em outra moto. A dupla alcançou o agente e efetuou vários disparos, quatro deles atingindo a vítima que era natural de Canindé, mas morava em Fortaleza.

Segundo o que foi apurado pela equipe de reportagem da TV Jangadeiro, a história de que um preso estaria passando mal pode ter sido apenas uma simulação para que Neto voltasse ao presídio. Existia uma pessoa com um celular na frente da Cadeia que informou o momento em que Neto saiu do local.

Prisão dos acusados
Minutos depois, várias composições da Polícia Militar e da Polícia Civil saíram em campo e rapidamente conseguiram prender os autores do crime. Um homem identificado apenas como “Gavião” foi quem atirou no agente. Ele responde por dois homicídios e é traficante. O outro acusado é José Mário Pires e também é traficante. Ele confessou a participação no assassinato.

Com Mário, os PMs encontraram 77 pedras de crack, 56 papelotes de maconha e 52 papelotes de cocaína. Um terceiro homem foi preso, mas não foi identificado. Os tiros que mataram Neto foram de pistola calibre 380.

Motivos do crime
Os detentos e traficantes tinham interesse na morte do diretor da Cadeia porque ele era considerado uma pessoa rígida e não permitia a entrada de drogas no presídio, além de sempre manter a ordem no local. Quando souberam da morte de Neto, os presidiários comemoraram.

Fonte: Redação Jangadeiro Online, com informações do repórter Nilson Bezerra

 

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