segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Três homens detidos em banco

Os suspeitos foram abordados pela PM na saída do Bradesco, no Meireles, após denúncia (Foto: ADRIANA PIMENTEL)

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a ação de uma quadrilha oriunda do município de Novo Oriente (distante 397 Kms de Fortaleza), especializada na clonagem de cartões. As investigações foram iniciadas no último fim de semana, quando três homens foram abordados por policiais militares, na saída da agência do Bradesco da Avenida Abolição, no Meireles. O trio (o Diário opta por não revelar os nomes, pois eles não foram autuados em flagrante) foi denunciado por clientes do Bradesco que suspeitaram da atitude dos três dentro do banco, na área reservada para a bateria de caixas de auto-atendimento.

Segundo a informação de testemunhas, os três homens, naturais de Novo Oriente, estariam tentando instalar um equipamento conhecido popularmente como ‘chupa-cabra’, em um dos caixas. O aparelho é usado pelas quadrilhas de ‘cartãozeiros’ com o objetivo de obter ilegalmente os dados dos clientes. Quando a patrulha da PMTur chegou a agência, entre a Avenida Barão de Studart e a Rua Silva Paulet, os suspeitos já estavam saindo, mesmo assim foram detidos. Os militares revistaram os suspeitos, mas não encontraram nada. Contudo, a alguns metros de onde eles estavam, os PMs localizaram o aparelho ‘jogado’ no chão.

Os três homens negaram que estivessem ali para cometer crimes e foram levados para o plantão do 2º DP (Aldeota). Na delegacia, depois dos primeiros levantamentos, foi constatado que dois deles já tinham passagem pela Polícia, inclusive em outros estados, pelo crime de estelionato. O delegado Franco Pinheiro, que estava de plantão, afirmou que os suspeitos não foram flagrados instalando o equipamento e o aparelho foi encontrado em poder deles. Ele compareceu a agência e solicitou a perícia da Coordenadoria de Criminalística (CC), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), para que os caixas fossem examinados, no sentido de descobrir se haviam indícios de fraudes nos terminais.

Depois dos procedimentos, Franco Pinheiro decidiu instaurar inquérito policial para apurar a participação dos suspeitos do crime. Os três foram ouvidos e liberados.

Os três homens afirmaram para a equipe de reportagem do Diário do Nordeste que tinham chegado a Fortaleza, na manhã de sábado, “para curtir as praias”.

Fonte: DN

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