terça-feira, 30 de março de 2010

Comerciante morto na porta do bar

A vítima e um amigo estavam conversando quando foram surpreendidos por dois homens armados

Policiais Militares da 6ª Companhia do 5º BPM acompanharam o trabalho dos peritos da Pefoce-MIGUEL PORTELA



Um comerciante foi morto e outro homem ficou ferido em um atentado ocorrido na tarde de ontem, na ´Favela do Papoco´, no bairro Pan-Americano. O crime aconteceu em frente ao ´Bar do Cidadão´, situado na Rua Francisco Gomes, de propriedade de Carlos Pereira Evangelista, 46. Um colega de Carlos, identificado como Francisco Airton da Silva, 44, foi baleado e levado, em estado grave, para a emergência do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro).

De acordo com o relato de testemunhas à Polícia, os dois amigos estavam sentados na frente do bar quando dois homens em uma bicicleta chegaram e começaram a atirar. Pelo menos seis estampidos foram ouvidos por moradores. Dois tiros atingiram o comerciante, outro atingiu o amigo dele, que saiu sangrando pela rua e pedindo ajuda de populares. Outros disparos acertaram a parede do bar. Conforme a Polícia, Airton foi levado para o hospital por populares. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi deslocada para a ocorrência, mas ao chegar ao local já encontrou o comerciante morto.

Suspeito

Vizinhos e parentes evitaram comentar os motivos do crime. A companheira de Carlos afirmou que não sabia de nada. A Reportagem apurou que ele era testemunha de um crime.

Policiais militares da Força Tática de Apoio (FTA) da 6ª Companhia do 5º BPM (Antônio Bezerra) receberam uma informação sobre a localização do suspeito do crime, mas o homem, que não teve o nome divulgado pelos PMs, não foi encontrado. A perita Sônia Silva, da Coordenadoria de Criminalística (CC) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), examinou a cena do crime e o corpo da vítima. Segundo ela, dois tiros atingiram o corpo do comerciante. "Foram disparos a curta distância. Ele não teve nenhuma chance de defesa", afirmou Sônia Silva.

As marcas da violência também ficaram nas paredes do ´Bar do Cidadão´. Três buracos de bala e cadeiras quebradas indicavam que as duas vítimas foram surpreendidas pelos atiradores. Frederico Neves, cunhado do comerciante, afirmou que não viu nada, mas de sua residência ouviu os tiros. "Quando corri para cá, encontrei essa cena, meu cunhado caído e sangue pra todo lado", disse.

O homicídio agora será investigado por inspetores do 11º DP (Pan-Americano).

Fonte: DN

 

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